O regime de Nicolás Maduro anunciou nesta quarta-feira (13) que a energia elétrica retornou a todo o território da Venezuela. Assim, o governo chavista retomou as atividades profissionais interrompidas pelo apagão – que começou há seis dias. Os estudantes, porém, só devem voltar às aulas na sexta-feira.
O apagão na Venezuela começou na quinta-feira passada e atingiu todos os estados do país. Além da interrupção dos serviços como transporte público, a falta de energia elétrica afetou os hospitais e a distribuição de água aos venezuelanos. A oposição a Maduro fala em mais de 15 mortos por causa do blecaute.
Houve também saques ao comércio, que ficou com as portas fechadas durante o apagão. De acordo com o jornal “El Nacional”, a Câmara de Comércio de Maracaibo estima que o setor perdeu até US$ 50 milhões – mais de R$ 190 mil – somente nessa cidade do noroeste venezuelano.
Imagens da Nasa obtidas pela rede de televisão BBC mostram como o país ficou às escuras durante o blecaute.
Houve também saques ao comércio, que ficou com as portas fechadas durante o apagão. De acordo com o jornal “El Nacional”, a Câmara de Comércio de Maracaibo estima que o setor perdeu até US$ 50 milhões – mais de R$ 190 mil – somente nessa cidade do noroeste venezuelano.
Imagens da Nasa obtidas pela rede de televisão BBC mostram como o país ficou às escuras durante o blecaute.
O líder oposicionista convocou manifestações na terça-feira contra a falta de luz e água. Em discurso na capital Caracas, ele pediu que os manifestantes não deixassem as ruas.
“Nenhum coletivo [milícia pró-Nicolás Maduro] nos mete medo. Seguimos nas ruas”, disse.
Na segunda-feira, a Assembleia Nacional da Venezuela – de maioria opositora a Nicolás Maduro – aprovou o estado de emergência declarado por Guaidó por causa do blecaute.